Bandeiras do Brasil e de Palmas no pódio americano.
“Uma sexta-feira de sonho realizado”, esta foi minha sensação ao fim do dia. Finalmente, na quarta tentativa, veio uma medalha no individual, de Bronze. Inédito para mim e para o Tocantins, já que tínhamos importantes conquistas com a Seleção Brasileira nas disputas por Equipes de 2006 e 2008, mas sempre “batíamos na trave” no individual.
Seríam necessárias quatro vitórias seguidas para o ouro, que é sempre o objetivo inicial. Foi tudo perfeito, a não ser por um argentino no meio do caminho, Gustavo Picate, novo Campeão Mundial da categoria. E sem ressalvas, um grande atleta. Mas volto para Palmas com uma medalha de Bronze (inclusive muito bonita) e uma ótima vitória sobre o forte americano Jeff Ruoff, Campeão da America’s Cup e do Indiana Open.
Tocantinense na Seleção “A”
O resultado credenciou a Tocantins a ter, pela segunda vez, um atleta na Seleção Brasileira Mundial “A”, com mais uma chance de medalha de ouro no domingo. Quem sabe igualando o feito de Ton Pacheco, Campeão Mundial Master por Equipes na Bélgica em 2008.
Agradecimentos ao Sensei Ton, colegas de treino, familiares, Secretário Municipal do Esporte Kairo Bernardo e todos os que torceram. E mais uma vez a bandeira de Palmas foi a um pódio mundial.
Delegação Brasileira
Além disso, tivemos mais um dia de destaque para o Judô Brasileiro em Atlanta, com o Brasil aumentando a passos largos a sua contagem no quadro de medalhas e fazendo o Hino tocar em três novas oportunidades.
No terceiro dia, sexta-feira 21/08, entraram no tatame os atletas do M2 (35 a 39 anos) e M4 (45 a 49 anos). Em ação pelo Brasil, oito competidores. O resultado: três ouros, três bronzes e dois quintos, ou seja, 100% de pontuação.
RESULTADOS M2 e M4
Atleta
Categoria
Medalha
Alexandre Botteon M2-90kg Ouro
Joseph Guilherme M2-100kg Ouro
Elton Fiebig M2+100kg Ouro
Fred Guerra M2-66kg Bronze
Anderson “Xuxu” M2-81kg Bronze
Ediwaldo Fazzolari M4-81kg Bronze
Marcos Domingues M2+100kg Quinto
Jorge Biasio M4-90kg Quinto
Artêmio Caetano, um dia após ser homenageado pelo Penta-Campeonato Mundial conseguido em 2008, acompanhou as lutas. Em seu ponto de vista, ficou claro que os ouros vieram com uma combinação entre técnica e determinação. “Não adianta ter um, se não tiver o outro. São complementares e imprescindíveis”. Essa foi a dica do Pentacampeão...
Certamente Artêmio se referia à superioridade técnica demonstrada por Elton durante toda a competição, à determinação de Joseph por precisar de um ippon nos últimos 40 segundos, após a mesa cometer um erro e inverter a marcação de um wazari (claramente brasileiro) para o adversário e à extrema garra de Alexandre na “batalha” com o grego na final do M2-90kg.
Restam ainda as disputas das categorias M1 e M3, além do Absoluto (sem limite de pesos) e a sempre emocionante competição entre seleções.
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