Guilheiro no pódio em Paris: 20% de U$4.000 dá $800. De grão em grão...
Se os atletas ficaram felizes com o "cheiro de profissionalização" no ar, com toda a nova roupagem do Judô mundial inspirada no tênis, chegou a hora dos técnicos se alegrarem também.
É que, desde 2009, as etapas de copa do mundo, grand prix, grand slam e mundiais da Federação Internacional de Judô - FIJ estão oferecendo premiações em dinheiro para os medalhistas. Se comparado a outros esportes que já fugiram do amadorismo há um tempo, prêmios de mil, dois mil, cinco mil dólares representam ainda pouco. Mas para quem vivia de patrocínios eventuais, salário de clube ou bolsa-atleta, essas quantias ajudam muito no final da temporada.
Mas e os técnicos? A FIJ já havia decidido, começando no Grand Slam de Paris, duas semanas atrás, oferecer a eles o equivalente a 20% do valor destinado aos medalhistas.
Segundo o Diretor de Esportes da FIJ, François Besson, "era claro que os técnicos mereciam ser premiados por seu sucesso. Por motivos práticos, a FIJ entrega a premiação para o técnico que estiver à beira do tatame na luta decisiva, mas fica a cargo das Federações Nacionais se o prêmio deverá ser dividido com a comissão técnica ou com outros técnicos, como os do clube do atleta".
A proposta, já em vigor, foi aceita por unanimidade pelo Comitê Executivo da FIJ.
(Fred Guerra )
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